Em 1505, aos 25 anos, é citada a primeira viagem de Fernão Magalhães para as Índias. Alguém sabe onde estaria ele antes disso? Como a história é rica, a tantos encantos a serem explorados, não?
Muitas vezes sinto falta de estar na Europa, estando no Brasil tenho mais acesso a livros brasileiros, é claro. E a alguns estrangeiros que por sorte são deixadas nas bibliotecas.
Por sorte agora temos a internet, os foruns, os blogs, wikipédia. Mesmo que nada substitua um bom livro, essas ferramentas fornecem pistas para sabermos o que existe. Antes de ter a resposta, mais importante ter as perguntas.
Consegui contato com um respeitado escritor e professor Arkan Simaan.
http://arkan-simaan.blogspot.com/2007/08/conteudo-do-lcuyer-dhenri-le-navigateur.html que se ofereceu a responder-me algumas perguntas, e eventualmente me ajudar no que puder.
Estou fazendo uma reconstrução num desenho a partir de outras e de como Lisboa se encontra atualmente. Em cima de um monte aparecem duas torres dentro de uma fortificação. O castelo de Belmont, no caso teriam torres altas? Isso era comum no século XV e XVI, mas tais torres parecem ter desaparecido em toda a cidade a partir do terremoto. Também pode ter sido uma idealização dos artistas da época para mostrar uma Lisboa renascentista e gloriosa.
Se não tiver resposta continuarei desenhando elas como se existissem realmente tentando colocar nas suas coordenadas deduzindo a partir das gravuras anteriores ao terremoto.
Desenharei depois a cena que D.Manoel I vai decidir por Cabral, no lugar de Vasco da Gama. Vou reescrever, talvez colocando uma conversa entre os dois Pagens (Os irmão Magalhães) comentando a escolha do rei. Como não estou certo do porquê dessa escolha, então assim passo a incerteza para a boca dos dois personagens que testemunham a preparação da segunda missão. Como tinha escrito anteriormente minhas desconfianças são:
1 Os templários financiaram boa parte da viagens. Por isso exigiram que um templário deveria comandar a esquadra.
2 Como eles tinham se refugiado do massacre covarde francês, tinham trazido muitas riquezas junto a Portugal, e os religiosos lusos os acolherem muito bem. Então, o clero exigiu que alguém da ordem, por ter uma linha religiosa e ser voltado a ação, assumisse o cargo.
3 Vasco da Gama, de tantas lidas no mar, se tornara um homem bruto, e por isso, D. Manuel acreditava que a isso se devia seu fracasso nas relações comerciais com o Samorim. Logo a escolha mais interessante seria um nobre, neto de um grande guerreiro e heróis português, culto e com mais capacidade de representar a nobreza portuguesa.